PERFIL

O INPAR – Instituto Presbiteriano Álvaro Reis de Assistência a Criança e ao Adolescente foi fundado em 1910, motivado pelo sentimento de solidariedade por dezenas de crianças, filhas de membros da Igreja Presbiteriana que, devido a uma forte epidemia de febre amarela em Mojimirim, as deixou órfãs. Por iniciativa do rev. Álvaro Reis muitas dessas crianças receberam abrigo, no então orfanato. Anos mais tarde, no Rio de Janeiro, o trabalho foi ampliado, devido a uma nova epidemia, dessa vez por conseqüência da gripe espanhola.

Desde 1923, o INPAR está situado à rua Edgard Werneck, 846 – Jacarepaguá onde já atendeu a milhares de crianças e adolescentes.

Apesar de sua longa existência, o Instituto não deixou de acompanhar as transformações sociais, assim como a evolução de seus conceitos, mudando o paradigma do assistencialismo para o assistencial. Desta forma, o INPAR continua sua missão junto ao ser humano. Uma missão de solidariedade e acolhimento, porém fomentando uma postura empreendedora e autônoma daqueles que verdadeiramente necessitam de oportunidades de integração e inclusão social.

Para tanto é realizado um trabalho social que promove o resgate de valores, sobretudo os valores eternos, que visa ampliar as perspectivas de vida dos moradores da Cidade de Deus que encontram-se em situação de risco social e pessoal. O Instituto atende atualmente a cerca de 250 crianças e adolescentes em atividades gratuitas ligadas ao esporte, educação, arte-cultura e qualificação profissional.

As atividades oferecidas são realizadas como complementação escolar. Vale ressaltar que crianças e adolescentes recebem todo apoio do INPAR, inclusive refeições, cuidados de higiene, entre outros. Com isto, garante a educação em período integral.

NOSSOS OBJETIVOS

• Promover, gratuitamente, atividades sócio-educativas visando à formação integral de crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal.

• Privilegiar a realidade dos educandos ampliando sua visão de mundo proporcionando formação de novos atores sociais, capazes de intervir na sociedade compreendendo seus direitos e deveres exercendo a cidadania plena.

• Fomentar o empreendedorismo, assim como a inserção profissional de adolescentes no mundo do trabalho gerando novas perspectivas nas áreas pessoal, profissional e social.

MISSÃO

Contribuir para que as crianças e adolescentes possam desenvolver todo o seu potencial como cidadãos, incluídos socialmente, através da formação educacional, esportiva e cultural.

VALORES

  • Ética
  • transparência
  • equidade
  • justiça
  • amor
  • serviço ao próximo

PARCEIROS

MATERNAIS

A Organização das Sociedades Maternais

1919: Em 14 de setembro de 1919, com o objetivo de captar recursos necessários à manutenção do então orfanato, em reunião sob a presidência de rev. Álvaro Reis, foi eleita a Comissão Auxiliadora, composta pelos seguintes membros: sras. Arthemisia Fraga – presidente e Dinah Vianna – vice-presidente e os srs. Erasmo Macedo – secretário e Jovino Fraga – tesoureiro. Para obter os fundos necessários, foram estabelecidas duas modalidades de associados: ativos, os que contribuíssem com a quantia de cinco mil reis ou mais mensalmente e auxiliares, os que contribuíssem com importância menor. Através de cadernetas de arrecadação, as colaboradoras manteriam o controle dos pagamentos feitos pelos associados. A Comissão Auxiliadora do Orfanato – que, mais tarde, daria origem às Sociedades Maternais dos Órfãos – reunia-se, mensalmente às 18h na residência pastoral, onde eram tomadas as decisões e prestavam-se contas dos recursos apurados naquele mês, pelas cadernetas de arrecadação e donativos.

 

1931: A 17 de outubro de 1931, a Diretoria do Orfanato presidida pelo Rev. Dr. Paulo César, deliberou que a Comissão Auxiliadora de Senhoras do Orfanato se constituísse em uma sociedade autônoma, com governo próprio sob a denominação de Sociedade Maternal dos Órfãos, por assim expressar melhor a sua finalidade. Em cerimônia realizada no salão da Igreja Presbiteriana do Rio, iniciaram-se as atividades da primeira Sociedade, a Maternal Rio de Janeiro, cuja diretoria eleita ficou constituída pelas Sras.: Júlia dos Santos Pereira – presidente; Noemi Perestrello – vice–presidente; Dalila Figueiredo de Azeredo Coutinho – primeira- secretária; Maria da Conceição (Dette) Monteiro da Silva – segunda-secretária; Rosalina Coutinho – tesoureira. Com passar dos anos outras maternais foram surgindo e hoje são oito. É impossível imaginar o crescimento assistencial dessa obra, sem a participação dedicada e eficiente das Maternais, cujo trabalho prossegue ainda hoje, com a mesma eficiência e dedicação na busca de recursos para sua manutenção. Abnegadas mulheres!

 

Segue abaixo a relação atualizada das maternais:

CASOS DE SUCESSO

Elenice Soares de Souza

O INPAR formou meu caráter para o resto da vida”

 

Elenice Soares de Souza nunca deixou de lutar pela realização de seus sonhos. Aos 72 anos ela relembra com carinho do período em que esteve no internato e nos conta como a sua determinação a ajudou a superar os obstáculos após deixar o instituto. Ela se formou em administração aos 42 anos, mesmo período em que cuidava do filho pequeno e trabalhava durante o dia, e casou-se com o companheiro de sete anos aos 70. Inspire-se neste caso de sucesso.

 

Como você chegou ao INPAR?

Meus pais se casaram na Igreja Presbiteriana de Niterói em 1937. Foi um amigo de trabalho do meu pai que o trouxe para a igreja. Acho que foi aí que ele conheceu o instituto. Ele ficou viúvo muito cedo, com dois bebês para cuidar e precisava de um lugar seguro para me deixar e ir trabalhar.

 

Do que você recorda com carinho?

Sempre me lembro com emoção de ser pega no colo por Dona Dolores. O carinho dela me é aconchegante até hoje. Eu não conheci minha mãe e fui cuidada por outras pessoas.

 

O que você aprendeu com o instituto?

O temor ao Senhor, a responsabilidade, o esmero em tudo, o respeito ao próximo, entre outras coisas. O INPAR formou meu caráter para o resto da vida.

 

O INPAR contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?

Sim. Sempre era elogiada em toda tarefa por fazer bem as coisas; tudo era feito com muito capricho. Após sair do INPAR, entrei na segunda série da escola pública. Terminei meu primário e o ginásio. Comecei a trabalhar como recepcionista até chegar ao cargo de secretária de Gerência. Aprendi inglês e cursei o Científi co na ACM. Depois, Administração de Empresas nas Faculdades Integradas Bennet. Terminei aos 42 anos e fi z um Curso de Administração em Hotelaria na FGV. Após a aposentadoria, ainda fiz o Curso de Cuidadores de Idosos na UERJ.

 

Qual é a sua projeção para o futuro?

A gente sempre sonha! Já sou “setentona”, aposentada e gosto de viajar. Não conheço Portugal, Espanha e França, embora já tenha ido à Europa quatro vezes. Espero conhecer estes países e, principalmente, ser vovó, mas isso não depende de mim.

Alessandro Ramos

“No INPAR aprendi a respeitar o próximo a partir dos ensinamentos da Bíblia”

 

Há 19 anos no INPAR, Alessandro Andrade da Silva Ramos pertence à segunda geração de uma família apoiada pelo INPAR. Quando o seu pai foi acolhido pela instituição era tão pequeno que sequer tinha nome.

 

Hoje, por reconhecer a importância da generosidade, Ramos transmite aos demais jovens da instituição os conhecimentos de Informática que aprendeu quando ainda era menino.

 

Como você conheceu o INPAR?

O meu pai foi acolhido quando a instituição ainda era um orfanato. Ele morou lá até os 18 anos de idade. Mais tarde, quando eu tinha 3 anos, minha mãe me levou ao INPAR por confiar no trabalho deles. Lá, cuidavam de mim enquanto ela trabalhava. Isso nos ajudou muito.

 

Quais são as suas lembranças do INPAR?

O meu dia a dia era muito bom! Eu jogava bola e tinha aula de reforço para melhorar o meu desempenho na escola. Lembro com carinho de todos os monitores que tomaram conta das turmas em que estudei. Ficar na instituição sempre foi maravilhoso.

 

O que você aprendeu no instituto?

Tive a oportunidade de conhecer um computador. Hoje, este é o meu instrumento de trabalho. Há 19 anos estou na instituição, onde, há quatro, sou professor de Informática Básica.

 

Quais são os seus planos para o futuro?

Terminei os meus estudos em 2008, na escola Compositor Luiz Gonzaga. Atualmente, uma das minhas maiores ambições é, sem dúvida, cursar e concluir uma faculdade. Ainda não tenho em mente que curso gostaria de seguir, mas, provavelmente, será no campo da Informática.

José Leandro de Lima

“Meu caso de sucesso está apenas no começo. Só tenho a agradecer por todo o apoio do INPAR”

 

José Leandro de Lima encontrou no INPAR uma das suas verdadeiras paixões: a informática. A educação e o conhecimento abriram as portas para a carreira do jovem, hoje com 20 anos. Estudioso, conquistou uma bolsa integral de pré-vestibular no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), eleito pelo MEC a melhor faculdade especializada em tecnologia do país no ano passado. Além de ser aluno do curso, ele trabalha na escola de informática Montreal.

 

Como surgiu seu interesse pela informática?

Desde cedo, percebi que a informática iria se tornar uma ferramenta indispensável na vida de qualquer pessoa, ainda mais na dos jovens. Por isso, fiquei muito empolgado quando a diretora do INPAR anunciou que teríamos a oportunidade de fazer um curso sobre o tema na própria instituição.

 

O que você aprendeu nas aulas?

A Liliane, minha primeira professora, é a minha mãe na computação. Com ela, aprendi tudo o que sei hoje. Muito mais do que informática, ela me ensinou algo chamado cidadania. Eu não sabia direito qual era o significado desta palavra, mas já aplicava o seu conceito em meu cotidiano.

 

De que forma o INPAR contribuiu para as suas conquistas profissionais?

Quando terminamos o ensino básico, não queríamos parar de aprender. Então, a Liliane inscreveu todos os seus exalunos no curso para jovens Clicando o Futuro, onde estudei computação gráfica. Em 2006, me capacitei para ser professor na Escola de Informática e Cidadania do CDI e tive a oportunidade de dar aulas no INPAR.

 

Quais são os seus planos para o futuro?

Estudei muito, guardei dinheiro, batalhei e conquistei uma bolsa integral no pré-vestibular do ITA. Agora, a minha meta é cursar a faculdade de Informática no próprio Instituto da Aeronáutica para me tornar um bom analista de sistemas. Meu caso de sucesso está apenas no começo. Só tenho a agradecer por todo o apoio do INPAR.

Charles e Roberto

“Ensina a criança no caminho em que deve andar e, até envelhecer, não se desviará dele.” (Pv 22:6)

 

Os irmãos Charles Mattos dos Santos e Roberto dos Santos Júnior conheceram o INPAR quando eram crianças, após os pais adoecerem em 1982. Eles viveram na instituição por sete anos, a convite do então presidente, presbítero Milton Paiva. Hoje, Roberto é funcionário do instituto e Charles é chefe de gabinete do reverendo Guilhermino Cunha, na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

 

Como era o dia a dia de vocês?

Charles e Roberto: Era de muito estudo! Às 4h acordávamos para ir à escola, 12h30 almoçávamos e às 15h estudávamos e zelávamos pelo local a partir de atividades que eram distribuídas entre nós.

 

Vocês se adaptaram bem?

Charles: No início tive um pouco de difi culdade, pois tinha apenas 4 anos e sentia muita falta dos meus pais e irmão já que ele ficava com as crianças acima de 7 anos. Com o tempo fui me adaptando. Recebi muito carinho e educação das pessoas.

Roberto: Sim, no início foi um pouco difícil pelo fato de estar longe dos meus pais, mas, aos poucos, me adaptei.

 

Qual lição aprendida no instituto vocês levam para a vida?

Charles: Aprendi a me relacionar com as pessoas.

Roberto: Lições foram muitas. Uma das mais importantes foi aprender a respeitar o próximo.

 

De que forma o instituto contribuiu para o desenvolvimento profissional de vocês?

Charles: O ensino fundamental é a base do crescimento educacional e da formação. Aprendi a dar valor às mínimas coisas.

Roberto: O INPAR continua a contribuir. Como funcionário, ponho em prática um pouco do que vivenciei e aprendo mais a cada dia.

 

Quais são os planos para o futuro?

Charles: Sou formado em Administração de Empresas, pós-graduado em Marketing e, atualmente, faço mestrado em Economia e Gestão Empresarial. Penso em ser professor e fazer um doutorado.

Roberto: O meu sonho é dar prosseguimento aos meus estudos.

Walter Ferreira

“Tudo começou no INPAR. Minha vida teve uma grande mudança e tomou um novo rumo”

 

Walter Ferreira, 56 anos, chegou ao INPAR ainda pequeno em 1959. Hoje, ele é gerente-substituto da divisão de Administração do departamento de Produção Campos de Furnas. É casado com Maria Lucia Lima Ferreira e pai de Juliana, 28 anos, e Mariana, 15 anos. Saiba como o INPAR ajudou Walter a reescrever sua história.

 

Como foi sua chegada ao INPAR?

Fui levado por minha querida mãe, Julia. Ela era empregada doméstica e tínhamos poucos recursos. Ela acreditava que essa era a melhor opção para o meu futuro.

 

Você se adaptou bem ao modelo do INPAR?

Estava diante da minha melhor universidade, a vida. Aprendi o encanto de viver em grupo, dividir o pouco, ter sensibilidade com as pessoas. A cada manhã, a alegria se renovava porque o dia era medido pelas atrações e pela expectativa de chegar ao horário livre para recreação.

 

“O INPAR deu a base de todo o meu preparo educacional, social, moral e religioso. É impossível expressar minha gratidão por tamanha generosidade dispensada a mim e aos meus contemporâneos“, Walter Ferreira, hoje funcionário de Furnas, foi beneficiado pelo INPAR.

 

Quais lições você recorda com carinho?

Aprendi a respeitar as pessoas. Com a insistência e o carinho de “dona Ruth” (Ruth da Silva Farias, professora e diretora da Instituição), aprendi os princípios da ética cristã. Apeguei-me a todas as oportunidades deestudo. Sempre fui aprovado entre os primeiros da turma.

 

O INPAR contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?

Sim .Próximo aos 17 anos, participei como membro, vice-presidente e presidente na grande Mocidade da Igreja Presbiteriana de Jacarepaguá. Meu primeiro emprego, após concluir o ginásio e o curso Técnico em Contabilidade, foi no INPAR.

Luiz Felipe Hernandes Silva

“Minha vida mudou da água para o vinho. Sou educador e pequeno empreendedor, e sonho em estudar nos EUA.”

 

Luiz Felipe Hernanes SilvaLuiz Felipe Hernandes Silva, 18 anos, ingressou no INPAR com dois anos de idade e hoje dá aulas de informática na rede Microlins e em outros projetos apoiados pelo CDI (Comitê de Democratização da Informática), um importante parceiro do INPAR

 

Como sua família conheceu o INPAR?

Meus pais foram alunos do INPAR e decidiram que, diante das dificuldades financeiras, essa seria a melhor alternativa para minha educação. O Instituto acabou me dando um alicerce perfeito para aprender as coisas certas de um cidadão honesto: educação, carinho, disciplina, amor e principalmente respeito mútuo. Através desses princípios básicos da vida pude ter objetivos e grandes sonhos que qualquer pessoa deveria poder ter.

 

Como era o seu dia a dia no INPAR?

O objetivo da instituição e da diretora Sônia, uma espécie de mãe da gente, não é e nunca foi apenas alimentar os beneficiados e proporcionar um lugar de descanso e brincadeira. Mas sim fazer com que os alunos sejam cidadãos honestos e saibam praticar a cidadania no dia a dia de suas vidas. A gente aprende o todo o tempo, está sempre envolvido em alguma atividade.

 

Luiz Felipe Hernanes Silva Qual foi o papel do INPAR em sua formação profissional?

Tudo começou em uma pequena sala no INPAR, com três computadores e com um professor. Em 2003, conseguimos uma sala maior com computadores adaptados para que pudéssemos aprender a tão famosa informática. Entrei na primeira turma. As aulas da professora Liliane Santos Silva, que atualmente coordena dois projetos patrocinados pelo CDI (Comitê para Democratização da Informática), eram tão boas que pareciam até capítulo de novela, sempre ficávamos ansiosos para retornar. Tudo fez com que eu pudesse evoluir e refletir sobre o papel de um educador, que não é tão fácil como parece. Comecei a ajudar nas aulas. Foi uma experiência muito boa, que fez com que eu me interessasse ainda mais pela área de informática. Com a ajuda da professora Liliane, me tornei um educador de informática.

 

Como está a sua vida hoje e quais são os seus planos para o futuro?

Minha vida mudou “da água para o vinho”. Tenho hoje uma condição financeira bem mais favorável do que anos atrás, sendo que também sou um pequeno empreendedor. Dou aula de informática no INPAR e em mais um projeto que também é apoiado pelo CDI. Através dos conhecimentos adquiridos, fui certificado para dar aulas em qualquer Microlins do Brasil, e hoje estou em uma das franquias da rede em Jacarepaguá. É importante ressaltar que além de ter me tornado um educador, aproveito sempre as aulas para abordar conteúdo social, provocando a reflexão dos alunos.

 

E o futuro?

Eu tenho sede de aprender, de multiplicar os meus conhecimentos e nenhum medo de errar. Começo este ano a faculdade de Administração ou Relações Internacionais. Confesso que hoje eu voo mais alto: quero concretizar o sonho de um dia estudar nos EUA.

Bruno dos Santos

“Muito do que sou hoje compartilho com o INPAR”

 

Fui para o INPAR com 7 anos de idade, para que minha mãe pudesse trabalhar. Vivi minha infância toda no internato, como era o INPAR antigamente.

 

Hoje vejo que a educação, o amor e a atenção recebidos no instituto, somados à minha vontade de vencer na vida, me tornaram gente. Muito do que sou hoje compartilho com o INPAR.

 

Lá fui criado com carinho e com amor. Aprendi a amar e a respeitar as pessoas e isso me fez crescer. Hoje um de meus maiores objetivos é ter condições financeiras para poder ajudar outras pessoas, assim como eu fui ajudado um dia. Quero compartilhar o amor que eu recebi no INPAR e também minhas conquistas.

 

Não só a educação teve um papel importante na minha formação, a Igreja também. Aprendi que na fé se aprende a ter amor e carinho pelo próximo, a compartilhar as coisas da vida. A fé gera uma introspecção necessária para que tenhamos a consciência do amor ao próximo, da compaixão.

 

Hoje percebo muito ódio no coração, muito rancor, muito desamor. As pessoas estão muito mais preocupadas com as conquistas materiais, do que com qualquer outra coisa. Não que isso não seja bom, mas é necessário que se respeite as pessoas e tenha amor por elas. Isso está faltando, por isso a violência tem crescido de forma assustadora. Falta luz nos corações.

 

Tenho pelo INPAR a eterna gratidão pelo amor e educação, e pela oportunidade de encaminhamento ao mercado de trabalho, o que me deu condições inclusive de ajudar minha mãe.

 

A solução para a violência? Acredito nela através de instituições como o INPAR e também por meio da própria Igreja que, a meu ver, pode ter um papel fundamental na educação.

 

O importante é cuidar da criança carente, tratando com carinho, com amor, com respeito de cidadão, sem discriminar, acuar, menosprezar pelo que se é.

 

Apenas acreditando na mudança da pessoa e investindo em oportunidades para todos.

 

Brunio dos Santos (ex-aluno do INPAR, estudante de História e funcionário da Brahma)

www.catedralrio.org.br

Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro

 

www.ipb.org.br

Igreja Presbiteriana do Brasil

 

www.ipu.org.br

Igreja Presbiteriana Unida do Brasil

 

www.gife.org.br

GIFE (Grupo de Instituições, Fundações e Empresas)

 

www.ashoka.org.br

Ashoka Empreendedores Sociais

 

www.abong.org.br

ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais)

 

www.ethos.org.br

Instituto Ethos

 

www.terceirosetor.org.br

Terceiro Setor